O Espírito do Senhor repousará sobre ele” Isaías 11:1-10

As coisas nem sempre correm como as imaginamos. Como cristãos, interpretamos isto no âmbito da providência de Deus e procuramos seguir para onde acreditamos que Cristo nos conduz. Acrescentaria a isso a convicção de que, quando damos passos que mais tarde se descobrem terem sido claramente errados, o Senhor pode chamar-nos, e chama-nos, a partir daí para um novo lugar. O seu amor por nós é tal que, aconteça o que acontecer, nunca falha. De alguma forma, a Vida com Cristo demonstra isso mesmo; o redirecionamento, quando chega, embora possamos pensar nele como a recalibração de um satélite, é mais semelhante a um amigo que caminha conosco, por vezes guiando-nos suavemente e, ocasionalmente, fazendo-nos ver o nosso erro.

Extraído de Caminhando para a Luz: Leituras diárias durante o Advento e o Natal de John Mann (p.9)

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“Não é justo “

É fácil nos sentirmos esmagados e impotentes pelo estado do mundo em que se encontra o mundo atualmente. Não há muito que um único indivíduo possa fazer. Um ponto de partida é ver como o mundo funciona através dos olhos dos desfavorecidos, dos pobres, dos marginalizados e dos mais afetados pelas alterações climáticas. Quando conduzia os peregrinos do sexto ano de Quo Vadis numa caminhada de três dias pelas montanhas, havia um entendimento implícito. “Eu” ainda não estou lá até que “nós” estejamos todos lá. Independentemente da velocidade ou do nível atlético de uma pessoa, o ritmo tinha que se adaptar aos mais fracos. Parávamos frequentemente para esperar pelos retardatários que tinham dificuldade em subir os lances íngremes e só continuávamos depois de terem recuperado. Embora os mais fortes possam ter ficado frustrados de vez em quando, houve uma lição inestimável. Caminhamos como uma comunidade em que as pessoas cuidavam umas das outras. Não estávamos competindo. Estávamos em solidariedade empática. Esta experiência reflete a nossa melhor natureza.

Extraído de Reimaginar a Religião de Jim Maher SJ (p.116)

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Reflexões aleatórias

Não chore por muito tempo quando algo bonito acaba ou quando um amigo querido morre. Rejubilem-se e agradeçam o fato do belo ter acontecido.

Extraído de Reflexões Aleatórias por Des O’Donnell OMI (p.49)

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Dicas para aprender com os seus sentimentos

A distinção se baseia, em primeiro lugar, nos sentimentos de cada um. O que está em causa é o que se nota no nosso próprio coração, não o coração dos nossos colegas de casa, pais ou amigos. É importante saber o que as pessoas que nos amam sentem em relação ao que fazemos ou deixamos de fazer e distinguir entre os nossos desejos e os desejos delas. Os seus sentimentos podem fornecer informações valiosas. No entanto, o único lugar onde toda esta informação se reúne é no seu próprio coração. Trata-se da sua vida.

Extraído de Viver com Inácio: Na bússola da alegria de Nikolaas Sintobin (pp. 85-86)

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O Sistema Inaciano

O sistema inaciano se baseia numa visão muito simples de que a nossa experiência tem significado, especialmente os nossos estados de espírito interiores e experiências mais profundas. No entanto, para podermos ver com clareza, temos de ser capazes de recuar e refletir sobre o nosso percurso. Ver com clareza nos ajuda então a encontrar uma direção ou um caminho a seguir. É como chegar a um ponto alto do trilho onde se pode ver a viagem anterior e planejar o futuro com grande clareza. A chave está em sair da nossa cabeça, nos afastando da ansiedade, dos velhos padrões e das ideias fixas e passando do ego, ou do egocentrismo, para o nosso melhor eu, que é o que Deus quer. No entanto, isto não é tão fácil como parece, pois o ego tem fortes defesas e resiste às tentativas de se libertar das suas garras. A liberdade só é possível através da ligação a um amor superior, e a viagem do Caminho é o processo orgânico de deixar ir a nossa vida ou padrões antigos e acordar para uma nova realidade.

Extraído de Contemplando o Caminho: Um Guia Inaciano de Brendan McManus SJ (pp. 8-9)

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Sempre pronto para nos ajudar

Deus está sempre pronto para nos ajudar. Primeiro, é necessário declararmos a Deus o nosso amor agradecido. Este tem de ser o nosso ponto de partida, e de facto não deve ser apenas um ponto de partida mas um ponto de referência constante nas nossas vidas. Como São Paulo afirma na sua primeira carta aos Tessalonicenses: ‘”Em tudo dai graças” (1 Tess 5:18).

Ou por outras palavras, dai graças também nos momentos difíceis, nos momentos complicados, naqueles momentos em que parece não haver meios que permitam ajudar-nos. Encoberta por situações aparentemente difíceis, existe uma graça.

The Mindful Our Father , Thomas G. Casey SJ (páginas 102 e 103 )

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Desenvolvimento humano e oração

Embora haja elementos comuns em todas as nossas vidas, cada pessoa tem também características individuais, bem como uma história única. Enquanto seres humanos, somos criaturas com talentos e com limitações. As nossas características específicas, bem como o ambiente em que vivemos e o modo como fomos educados e formados, influenciam-nos. A nossa formação na fé tem um papel importante para nos orientar e ajudar a definir objetivos na vida. Em todo este processo deparar-nos-emos com desafios, tanto dentro como fora de nós. É bom lembrarmo-nos que, no seu ministério, Jesus não encontrou sempre abertura e recetividade, mas também cegueira e resistência. A resposta a este chamamento nem sempre foi imediata nem generosa.

See God Act: The Ministry of Spiritual Direction , Michael Drennan SJ (página 33 )

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O mais importante

A imagem de um quebra-cabeças ajuda-nos a desenvolver um pouco melhor a ideia de finalidade da vida. Cada peça desempenha um pepel fundamental. Não há suplentes. Não existe ninguém que nos possa substituir. Colaboramos com Deus enquanto co-criadores, sendo nós mesmos, e, dessa forma, contribuimos para completar o quebra-cabeças de um modo único, segundo o plano de Deus. Só quando todas as peças encaixam será possível estabelecer a Nova Jerusalém, a nova ordem da criação. Embora o Reino de Deus esteja no meio de nós, está ainda por concluír. Não podemos ser apenas destinatários passivos aos olhos de Deus. Deus precisa que cada um de nós desempenhe o papel que nos é destinado, sendo nós próprios, fiéis ao nosso eu genuíno. Por isso, é muito importante entender o que nos move.

Pathways to a Decision with Ignatius of Loyola , Jim Maher SJ (página 24)

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O Deus das galáxias, pirilampos e graça

Fazemos parte do tecido insondável do universo, imersos no seu profundo mistério. É um processo que já começou, que é contínuo. E todos nele desempenhamos um papel. Jesus e o Pai colaboram (João 4:34) para o bem de toda a criação, importando estarmos atentos aos sinais que manifestam e seguir o Seu exemplo. Thomas Merton afirma que todos os momentos e acontecimentos das nossas vidas são sementes de vitalidade espiritual nos nossos corações. É o divino a agir na Terra: isto é Graça e a Graça está em todo o lado. Tudo é sagrado e também nós o somos. Não devemos profanar a nossa Casa Comum. Pertencemos à grande História da Criação, a um todo que é infinatamente maior do que nós mesmos. Somos chamados, mesmo agora, a partilhar com toda a Criação “para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21).

Por isso, vamos dar corda aos sapatinhos e aprender os passos da dança cósmica!

Creation Walk: The Amazing Story of a Small Blue Planet , Brian Grogan SJ (páginas 90 e 91)

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À descoberta de Deus no quotidiano

O pensamento mais consolador é que Deus está sempre connosco, mesmo nos momentos mais difíceis ou confusos das nossas vidas. Este Deus de amor que nos criou deu-nos a forma de comunicarmos conectando-nos à nossa vida interior. Esta vida é feita de sentimentos e emoç\oes, ou seja, a matéria-prima dos movimentos de Deus em nós. Através da reflexão e da contemplação, podemos aprender a encontrar a vontade de Deus e a com ela colaborar. Muitas vezes, temos de renunciar aos apegos e ao nosso sentimento de controlo para encontrarmos Deus. A outra boa notícia é que Deus está sempre a oferecer-nos uma nova oportunidade. Como São Paulo afirmou, nada poderá separar-nos do amor de Deus. Há sempre um caminho para voltar a casa. Não temos de esperar milagres extraordinários nem momentos espetaculares. O que há são formas concretas de viver, orar e refletir na nossa experiência que nos permitem descobrir Deus na nossa vida quotidiana.

Discover God Daily: Seven life-changing moments from the journey of St Ignatius Brendan McManus SJ e Jim Deeds (páginas 95 e 96)

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