Sempre pronto para nos ajudar
Deus está sempre pronto para nos ajudar. Primeiro, é necessário declararmos a Deus o nosso amor agradecido. Este tem de ser o nosso ponto de partida, e de facto não deve ser apenas um ponto de partida mas um ponto de referência constante nas nossas vidas. Como São Paulo afirma na sua primeira carta aos Tessalonicenses: ‘”Em tudo dai graças” (1 Tess 5:18).
Ou por outras palavras, dai graças também nos momentos difíceis, nos momentos complicados, naqueles momentos em que parece não haver meios que permitam ajudar-nos. Encoberta por situações aparentemente difíceis, existe uma graça.
The Mindful Our Father , Thomas G. Casey SJ (páginas 102 e 103 )
Ler maisDesenvolvimento humano e oração
Embora haja elementos comuns em todas as nossas vidas, cada pessoa tem também características individuais, bem como uma história única. Enquanto seres humanos, somos criaturas com talentos e com limitações. As nossas características específicas, bem como o ambiente em que vivemos e o modo como fomos educados e formados, influenciam-nos. A nossa formação na fé tem um papel importante para nos orientar e ajudar a definir objetivos na vida. Em todo este processo deparar-nos-emos com desafios, tanto dentro como fora de nós. É bom lembrarmo-nos que, no seu ministério, Jesus não encontrou sempre abertura e recetividade, mas também cegueira e resistência. A resposta a este chamamento nem sempre foi imediata nem generosa.
See God Act: The Ministry of Spiritual Direction , Michael Drennan SJ (página 33 )
Ler maisO mais importante
A imagem de um quebra-cabeças ajuda-nos a desenvolver um pouco melhor a ideia de finalidade da vida. Cada peça desempenha um pepel fundamental. Não há suplentes. Não existe ninguém que nos possa substituir. Colaboramos com Deus enquanto co-criadores, sendo nós mesmos, e, dessa forma, contribuimos para completar o quebra-cabeças de um modo único, segundo o plano de Deus. Só quando todas as peças encaixam será possível estabelecer a Nova Jerusalém, a nova ordem da criação. Embora o Reino de Deus esteja no meio de nós, está ainda por concluír. Não podemos ser apenas destinatários passivos aos olhos de Deus. Deus precisa que cada um de nós desempenhe o papel que nos é destinado, sendo nós próprios, fiéis ao nosso eu genuíno. Por isso, é muito importante entender o que nos move.
Pathways to a Decision with Ignatius of Loyola , Jim Maher SJ (página 24)
Ler maisO Deus das galáxias, pirilampos e graça
Fazemos parte do tecido insondável do universo, imersos no seu profundo mistério. É um processo que já começou, que é contínuo. E todos nele desempenhamos um papel. Jesus e o Pai colaboram (João 4:34) para o bem de toda a criação, importando estarmos atentos aos sinais que manifestam e seguir o Seu exemplo. Thomas Merton afirma que todos os momentos e acontecimentos das nossas vidas são sementes de vitalidade espiritual nos nossos corações. É o divino a agir na Terra: isto é Graça e a Graça está em todo o lado. Tudo é sagrado e também nós o somos. Não devemos profanar a nossa Casa Comum. Pertencemos à grande História da Criação, a um todo que é infinatamente maior do que nós mesmos. Somos chamados, mesmo agora, a partilhar com toda a Criação “para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus” (Romanos 8:21).
Por isso, vamos dar corda aos sapatinhos e aprender os passos da dança cósmica!
Creation Walk: The Amazing Story of a Small Blue Planet , Brian Grogan SJ (páginas 90 e 91)
Ler maisÀ descoberta de Deus no quotidiano
O pensamento mais consolador é que Deus está sempre connosco, mesmo nos momentos mais difíceis ou confusos das nossas vidas. Este Deus de amor que nos criou deu-nos a forma de comunicarmos conectando-nos à nossa vida interior. Esta vida é feita de sentimentos e emoç\oes, ou seja, a matéria-prima dos movimentos de Deus em nós. Através da reflexão e da contemplação, podemos aprender a encontrar a vontade de Deus e a com ela colaborar. Muitas vezes, temos de renunciar aos apegos e ao nosso sentimento de controlo para encontrarmos Deus. A outra boa notícia é que Deus está sempre a oferecer-nos uma nova oportunidade. Como São Paulo afirmou, nada poderá separar-nos do amor de Deus. Há sempre um caminho para voltar a casa. Não temos de esperar milagres extraordinários nem momentos espetaculares. O que há são formas concretas de viver, orar e refletir na nossa experiência que nos permitem descobrir Deus na nossa vida quotidiana.
Discover God Daily: Seven life-changing moments from the journey of St Ignatius Brendan McManus SJ e Jim Deeds (páginas 95 e 96)
Ler maisA experiência do deserto
Muitas vezes, o mais importante é saber renunciar a objetivos e expetativas irrealistas e, em vez disso, ter em conta a realidade em que nos encontramos. Sermos flexíveis, criativos e tomarmos boas decisões em circunstâncias específicas é mais difícil do que parece, pois os planos rígidos, os ideais e metas pré-definidas podem levar a melhor. A liberdade inaciana consiste em renunciar a estes apegos ilusórios para tomar decisões melhores. “A prudência é a parte melhor do valor” significa, em linguagem inaciana, que o discernimento a fim de tomar boas decisões implica uma postura de humildade perante a realidade.
Brothers in Arms, Brendan McManus SJ (páginas 57 e 58)
Ler maisÀ descoberta de Deus no quotidiano
Encontrar Deus na confusão das nossas vidas é muito difícil. Muitos preferem refugiar-se em experiências higienizadas, beatíficas e «santas», afastando-se para longe da arrogância que nos rodeia no dia a dia. O desafio continua a ser acreditarmos que Deus está connosco e que, embora não seja a causa do caos e da imprevisibilidade da vida, age poderosamente para nos formar e modelar através destas experiências. Pensemos na imagem do oleiro e do barro (Jeremias 18: 1-4), em que o desfazer e o refazer revelam a natureza do cuidar amoroso de Deus, e as ideias de perfeição e de «acertar à primeira» não servem.
Discover God Daily: Seven life-changing moments from the journey of St Ignatius Brendan McManus SJ e Jim Deeds
(página 8)
Ler maisNa nossa procura de melhor qualidade de vida, é importante questionarmo-nos se temos liberdade interior e ponderarmos o verdadeiro objetivo da nossa vida. Neste contexto, a doçura e a humildade também são importantes. É quase inevitável sentirmos apegos que impedem o nosso eu interior de ser livre. Quando eu era jovem jesuíta, um irmão jesuíta mais velho falou-me de coelhos brancos: um menino mostrou o seu armário dos brinquedos ao melhor amigo e disse-lhe que gostava muito dele e que, por isso, o amigo podia escolher o brinquedo que quisesse como prenda, exceto o coelho branco, pois esse o menino guardaria para si. Todos temos alguns coelhos brancos – coisas grandes e pequenas, atitudes, certas dinâmicas – aos quais somos mais apegados do que gostaríamos e dos quais por vezes não nos orgulhamos. É próprio da natureza humana, e é um grande passo admitirmos para nós próprios que os coelhos brancos existem. Talvez à medida que os anos passam possamos despedir-nos do nosso coelho branco, mas é muito provável que outra coisa o substitua.
Na nossa procura de melhor qualidade de vida, é importante questionarmo-nos se temos liberdade interior e refletirmos sobre o verdadeiro objetivo da nossa vida Neste contexto, a doçura e a humildade também são importantes. É quase inevitável sentirmos apegos que impedem o nosso eu interior de ser livre. Quando eu era jovem jesuíta, um irmão jesuíta mais velho falou-me de coelhos brancos: um menino mostrou o seu armário dos brinquedos ao melhor amigo e disse-lhe que gostava muito dele e que, por isso, o amigo podia escolher o brinquedo que quisesse como prenda, exceto o coelho branco, pois esse o menino guardaria para si.
Todos temos alguns coelhos brancos – coisas grandes e pequenas, atitudes, certas dinâmicas – aos quais somos mais apegados do que gostaríamos e dos quais por vezes não nos orgulhamos. É próprio da natureza humana, Ie é um grande passo admitirmos para nós próprios que os coelhos brancos existem. Talvez à medida que os anos passam possamos despedir-nos do nosso coelho branco, mas é muito provável que outra coisa o substitua.
Living with Ignatius: On the Compass of Joy , Nikolaas Sintobin SJ (páginas 36 e 37)
Ler maisDiscernimento
O discernimento consiste em procurar tomar uma boa decisão com base na situação em que nos encontramos. O primeiro nível do processo de decisão implica identificar os prós e os contras, ou seja, as razões para adotar ou não uma determinada decisão. As situações são complexas e muitas vezes estão em fluxo, e com vários fatores em causa. Existe um elemento de reflexão, a fim de criar espaço para examinar a decisão sob vários ângulos. Porém, é um processo que leva algum tempo e não deve ser apressado.
Brothers in Arms Brendan McManus SJ (página 8)
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